terça-feira, 24 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

OLHO HUMANO

A VISÃO HUMANA


Como funcionam os olhos
O olho é o órgão da visão. Esta complexa estrutura funciona capturando luz e a transforma em impulsos que o cérebro interpreta como imagens. Para entender a percepção visual é importante conhecer as funções de outras partes do olho, que inclui o globo ocular e todas as estruturas internas e as que estão ao redor de sua massa quase esférica. Este delicado órgão fica dentro da órbita óssea do esqueleto. Uma camada de gordura protege a órbita, as sobrancelhas, os cílios e as pálpebras, que oferecem a barreira contra elementos que podem irritar os olhos.
Olho: um dos órgãos mais complexos do corpo humanoA conjuntiva é uma fina membrana protetora que fica junto da parte interna da pálpebra na parte exposta da superfície do globo ocular. A lágrima que sai das glândulas lacrimais, na parte superior da pálpebra, umedece a conjuntiva e mantém os olhos limpos. Já a esclera é uma camada rígida, branca e externa do globo ocular. Ela cobre todo o globo ocular, exceto a área circular frontal que recebe a luz, e é coberta pela córnea transparente. A camada coróide contém vasos sanguíneos que nutrem os olhos. A luz entra nos olhos através da córnea, cuja curvatura ajuda a focar a luz internamente. Por trás da córnea há uma estrutura pigmentada chamada íris, que circunda uma abertura conhecida como pupila. A íris muda o tamanho da pupila, dependendo da quantidade de luz presente no ambiente: se o ambiente estiver relativamente escuro, a pupila se dilata para receber mais luz e se o ambiente estiver claro, a pupila diminui de tamanho. Por trás da íris há o cristalino, uma estrutura transparente que se mantém no local através de um tecido muscular elástico. O tecido pode mudar o formato do cristalino para conseguir focar os raios de luz externos para as células sensíveis que ficam na parte posterior dos olhos. Entre a córnea e o cristalino há um espaço, uma cavidade anterior preenchida com um fluído chamado humor aquoso. Ele contém nutrientes para a córnea e o cristalino. Esse fluído também permite que raios de luz passem pela área facilmente. A cavidade do globo ocular atrás do cristalino possui uma substância gelatinosa chamada humor vítreo. Na retina (camada de células sensíveis à luz que ficam na parte posterior do globo ocular) ficam as células especializadas - chamadas bastonete e cones - que convertem a luz focada a partir da córnea e do cristalino em forma de impulsos elétricos. Assim, as extremidades dos nervos sensitivos transmitem esses impulsos ao cérebro, através do nervo óptico, que se estende a partir do bastonete do globo ocular até o cérebro.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Astrônomos descobrem anel gigante em torno de Saturno

O maior anel do planeta abrigaria 1 bilhão de Terras dentro de seu diâmetro. Na concepção artística do anel gigante em torno de Saturno: em seu diâmetro caberiam alinhados 1 bilhão de planetas do tamanho da Terra (Foto: NASA/JPL-Caltech/Keck)Cientistas da Nasa (Agência Espacial americana) descobriram um anel gigante em torno de Saturno, em cujo diâmetro caberiam alinhados 1 bilhão de planetas do tamanho da Terra. Sua parte mais densa fica a cerca de 6 milhões de quilômetros de Saturno e se estende por outros 12 milhões de quilômetros, o que o torna o maior anel de Saturno. A altura do halo é 20 vezes maior que o diâmetro do planeta. Se ele fosse visível a partir da Terra, veríamos o anel com a largura de duas luas cheias, com Saturno no meio" "Trata-se de um anel superdimensionado", definiu a astrônoma Anne Verbiscer, da Universidade da Virgínia em Charlottesville e uma das autoras de um artigo sobre a descoberta publicado na revista científica "Nature". "Se ele fosse visível a partir da Terra, veríamos o anel com a largura de duas luas cheias, com Saturno no meio", comparou a cientista.
Quase invisível Anne e seus colegas utilizaram uma câmera de infravermelho a bordo do telescópio espacial Spitzer para fazer uma "leitura" de uma parte do espaço dentro da órbita de Phoebe, uma das luas de Saturno. As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria" Segundo a astrônoma, o anel é praticamente invisível por telescópios que utilizam luz, já que é formado por uma fina camada de gelo e por partículas de poeira bastante difusas. "As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria", disse Anne.
Os cientistas acreditam que a lua Phoebe é que contribuiu com o material para a formação do anel gigante, ao ser atingida por cometas. A órbita do anel está a 27 graus de inclinação do eixo do principal e mais visível anel de Saturno. saiba mais Encontradas novas provas de que existe água em lua de Saturno Lua de Saturno possui sob superfície oceano salgado, diz pesquisa Em Saturno, são luas que formam anéis, não o contrário Pesquisadores encontram microlua em meio aos anéis de Saturno
Os cientistas acreditam que a descoberta do anel poderá ajudar a desvendar um dos maiores mistérios da astronomia - a lua Iapetus, também de Saturno. A lua foi descoberta pelo astrônomo Giovanni Cassini em 1671, que percebeu que ela tinha um lado claro e outro bastante escuro, como o conhecido símbolo yin-yang. Segundo a equipe de Anne, o anel gira na mesma direção de Phoebe e na direção oposta a Iapetus e às outras luas e anéis de Saturno. Com isso, o material do anel colide constantemente com a misteriosa lua, "como uma mosca contra uma janela".