
Quase invisível Anne e seus colegas utilizaram uma câmera de infravermelho a bordo do telescópio espacial Spitzer para fazer uma "leitura" de uma parte do espaço dentro da órbita de Phoebe, uma das luas de Saturno. As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria" Segundo a astrônoma, o anel é praticamente invisível por telescópios que utilizam luz, já que é formado por uma fina camada de gelo e por partículas de poeira bastante difusas. "As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria", disse Anne.
Os cientistas acreditam que a lua Phoebe é que contribuiu com o material para a formação do anel gigante, ao ser atingida por cometas. A órbita do anel está a 27 graus de inclinação do eixo do principal e mais visível anel de Saturno. saiba mais Encontradas novas provas de que existe água em lua de Saturno Lua de Saturno possui sob superfície oceano salgado, diz pesquisa Em Saturno, são luas que formam anéis, não o contrário Pesquisadores encontram microlua em meio aos anéis de Saturno
Os cientistas acreditam que a descoberta do anel poderá ajudar a desvendar um dos maiores mistérios da astronomia - a lua Iapetus, também de Saturno. A lua foi descoberta pelo astrônomo Giovanni Cassini em 1671, que percebeu que ela tinha um lado claro e outro bastante escuro, como o conhecido símbolo yin-yang. Segundo a equipe de Anne, o anel gira na mesma direção de Phoebe e na direção oposta a Iapetus e às outras luas e anéis de Saturno. Com isso, o material do anel colide constantemente com a misteriosa lua, "como uma mosca contra uma janela".
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